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O Sintoma Como Mensagem: O Que o Corpo e a Vida Querem Nos Dizer?


Na visão sistêmica, os sintomas físicos e emocionais não são meros problemas a serem eliminados, mas mensagens do inconsciente e do próprio sistema familiar.

Quando algo não está em equilíbrio, o corpo e a vida encontram formas de sinalizar a necessidade de atenção e transformação. Mas será que estamos realmente escutando essas mensagens?


O Sintoma Como Expressão de um Desequilíbrio

Segundo a abordagem sistêmica, cada sintoma pode ser entendido como um reflexo de algo que precisa ser olhado e ressignificado. Muitas vezes, ele carrega histórias não resolvidas, emoções reprimidas ou até lealdades invisíveis ao nosso sistema familiar. Assim, ao invés de apenas suprimir o sintoma, o olhar sistêmico nos convida a investigar suas raízes mais profundas.


O Que o Corpo Quer Nos Dizer?

O corpo é um grande comunicador. Quando não ouvimos nossas emoções, ele assume o papel de mensageiro. Algumas manifestações comuns incluem:

  • Dores crônicas: podem estar relacionadas a cargas emocionais que carregamos, seja por responsabilidade excessiva ou sentimentos não expressos.

  • Fadiga constante: pode indicar um sistema sobrecarregado, onde a pessoa se doa demais e não recebe na mesma medida.

  • Problemas respiratórios: muitas vezes ligados à dificuldade de “tomar a vida” ou de se permitir sentir plenamente.

  • Gastrite e problemas digestivos: podem apontar dificuldades em “digerir” determinadas situações ou emoções.

Ao perceber essas manifestações, em vez de perguntar “Como posso eliminar esse sintoma?”, podemos nos questionar: “O que ele quer me dizer?”


As Lealdades Invisíveis e os Sintomas

Na visão sistêmica, carregamos não apenas nossa própria história, mas também a de nossos antepassados. Padrões de doenças, dificuldades financeiras ou até mesmo relacionamentos conturbados podem ser expressões de lealdades familiares inconscientes. Isso significa que, muitas vezes, adoecemos para pertencer ou honrar um membro da família que passou por algo semelhante.

Um exemplo comum ocorre em famílias onde há histórias de sofrimento intenso ou perdas precoces. Inconscientemente, um descendente pode carregar sintomas como forma de manter uma conexão com essa dor ancestral.


O Caminho Para a Cura Sistêmica

A abordagem sistêmica não propõe a eliminação do sintoma de forma superficial, mas sim um processo de compreensão e ressignificação. Algumas formas de trabalhar essa visão incluem:

  1. Observar padrões familiares: Quais doenças ou dificuldades se repetem na sua família? Há histórias não resolvidas?

  2. Dar um lugar ao passado: Honrar e reconhecer o que aconteceu com os que vieram antes, sem carregar o peso para si.

  3. Escutar o corpo com acolhimento: Em vez de reprimir os sintomas, tentar compreendê-los e dialogar com eles.

  4. Buscar apoio terapêutico: Constelações familiares e outras abordagens sistêmicas ajudam a trazer clareza para essas dinâmicas ocultas.


O sintoma não é um inimigo, mas um convite para olhar para algo que precisa ser integrado. Quando mudamos a pergunta de “Como faço para me livrar disso?” para “O que isso quer me ensinar?”, abrimos espaço para uma transformação verdadeira. O corpo e a vida falam o tempo todo — basta estarmos dispostos a ouvir.

 
 
 

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